Pensando o Brasil a partir do Brasil

  • "Só há um meio eficaz de assegurar a defesa do patrimônio de arte e de história do país: é a educação popular."

    Rodrigo Melo Franco de Andrade

  • "A cultura é a única possibilidade de redenção individual e coletiva."

    Mario de Andrade

Curadoria Junho

`- São João: Território, Tambor e Patrimônio Popular

Viva São João (BA)

Muito além do balão e da camisa xadrez, este documentário percorre o Nordeste com Gilberto Gil como guia e testemunha. A cada cidade visitada — de Caruaru a Campina Grande, passando por povoados menos conhecidos — o filme revela a força comunitária, ancestral e afetiva da festa. O São João aqui não é vitrine: é vida cotidiana, é chão batido, é celebração que sustenta a cultura popular como patrimônio ainda em disputa.

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Tambor de Mina – Casa Fanti‑Ashanti (MA)

Uma imersão sonora nos terreiros do Maranhão, com cantos e tambores que carregam a força ancestral do Tambor de Mina. O álbum é uma gravação ritual, feita dentro da Casa Fanti-Ashanti, em São Luís, durante o “Toque do Cangerê”. Uma escuta etnográfica que transforma som em território, e rito em herança viva.

foto: Marcio Vasconcelos

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“Não temos dúvida: o São João é patrimônio cultural” (2024)

Em entrevista ao Brasil de Fato, o historiador e pesquisador Aterlane Martins ressalta que São João é, sim, patrimônio cultural — embora ainda não tenha reconhecimento oficial. Ele destaca o impacto econômico, a memória coletiva e o papel identitário da festa, especialmente das quadrilhas. O projeto de lei que tramita no Senado sobre a patrimonialização evidencia o momento de disputa por isso.

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Curadoria Maio

- Mês Mariano, o sagrado feminino do profundo Brasil

Benzedeiras de Minas (MG)

Guardado nas mãos e nas rezas das mulheres do interior de Minas, o ofício da benzeção é patrimônio imaterial que atravessa o tempo. O documentário revela histórias de cura, devoção e sabedoria popular transmitida entre gerações. É um olhar sobre o feminino como força de cuidado, território de fé e memória viva — um patrimônio silencioso que sustenta comunidades inteiras.

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Cacuriá de Dona Teté (MA)

Dona Teté transformou o Cacuriá em símbolo de resistência cultural e liberdade expressiva no Maranhão. Ligado às festas do Divino, que culminam nas comemorações juninas, o ritmo brinca com o sagrado e o profano, celebrando o corpo, o desejo e a fé. A sonoridade percussiva e os versos rimados fazem do Cacuriá um convite à vida em festa.

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Substack Brasil Profundo

No Substack do Brasil Profundo, o mês de maio foi dedicado a elas: mulheres que curam, criam, sustentam e atravessam o tempo com fé e firmeza. A edição conecta o mês mariano, as benzedeiras, o corpo feminino e as festas do Divino como expressões de um Brasil que reza dançando, planta cantando e resiste celebrando. Um texto-reflexão que atravessa fé, cultura e território.

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